
Uma das coisas mais belas que já vivi até hoje me foi reservada por uma exposição no Museu Nacional do Traje e da Moda, em Lisboa. Em uma das suas salas, me esperava a exposição comemorativa dos 650 anos de morte de Inês de Castro. Um grupo de estilistas, inspirados pela figura da legendária amante do príncipe Dom Pedro I, criou suas coleções. Os textos que acompanhavam a mostra eram tão poéticos, tão belos, que foi inevitável não derramar algumas lágrimas enquanto observava os croquis, os tecidos dos vestidos, os adereços propostos para uma Inês que sobrevive no imaginário dos portugueses como modelo de mulher e amante. A história dos dois é linda, e me emociona sabê-la coroada rainha depois de morta, como a eterna amada de um homem. Dom Pedro morreu jovem, aos 47 anos de idade, doze anos depois de vê-la assassinada a mando do próprio pai.
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Ando cheia de uma nostalgia deliciosa. Cada vez que vou à Federal me invadem desejos de voltar àquele lugar, de voltar a estudar ali. Hoje estive lá de novo. Passar pelos corredores da FAFICH, chegar ao prédio da FALE, tudo me embriaga. Tenho saudades de quem fui quando estava lá todos os dias. Acho que o jeito é começar logo esse Doutorado, ou pelo menos fazer uma isolada semestre que vem, que é o que planejo. Hoje fui buscar um dos livros da bibliografia que estou organizando, uma leitura maravilhosa: Sexo com Reis, da americana Eleanor Hermann. Estou hipnotisada pelo que o livro vai descortinando sobre os bastidores das cortes européias...
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Faz frio em BH. Lembra-me Vitória da Conquista, aliás, é praticamente lá. Tenho vivido dias leves, tenho todos os motivos para estar feliz, e posso dizer que estou. Melancolia e nostalgias à parte, estou feliz. E continuo com meu potencial criativo a tope. E vamos em frente...
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"Saudade engole a gente, menina..." Chico Buarque.
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O tempo decapita os amores. Não se trata apenas de arrancar-lhe as asas ao doce Eros. O tempo também lhe tira a vida. E juntam-se aí o descaso, os desafetos, as incongruências, um "dar as costas" que pode dar-se sem que se premedite, mas que maltrata do mesmo jeito. Penso na decapitação de Inês e no quão oportuno é o ditado "agora Inês é morta" quando já não há remédios, quando não há possibilidades. Que tudo fosse feito enquanto ainda havia vida. Agora já não há como lamentar, Inês jaz em seu túmulo de amor e saudade, lá em Alcobaça...
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Ando cheia de uma nostalgia deliciosa. Cada vez que vou à Federal me invadem desejos de voltar àquele lugar, de voltar a estudar ali. Hoje estive lá de novo. Passar pelos corredores da FAFICH, chegar ao prédio da FALE, tudo me embriaga. Tenho saudades de quem fui quando estava lá todos os dias. Acho que o jeito é começar logo esse Doutorado, ou pelo menos fazer uma isolada semestre que vem, que é o que planejo. Hoje fui buscar um dos livros da bibliografia que estou organizando, uma leitura maravilhosa: Sexo com Reis, da americana Eleanor Hermann. Estou hipnotisada pelo que o livro vai descortinando sobre os bastidores das cortes européias...
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Faz frio em BH. Lembra-me Vitória da Conquista, aliás, é praticamente lá. Tenho vivido dias leves, tenho todos os motivos para estar feliz, e posso dizer que estou. Melancolia e nostalgias à parte, estou feliz. E continuo com meu potencial criativo a tope. E vamos em frente...
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"Saudade engole a gente, menina..." Chico Buarque.
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O tempo decapita os amores. Não se trata apenas de arrancar-lhe as asas ao doce Eros. O tempo também lhe tira a vida. E juntam-se aí o descaso, os desafetos, as incongruências, um "dar as costas" que pode dar-se sem que se premedite, mas que maltrata do mesmo jeito. Penso na decapitação de Inês e no quão oportuno é o ditado "agora Inês é morta" quando já não há remédios, quando não há possibilidades. Que tudo fosse feito enquanto ainda havia vida. Agora já não há como lamentar, Inês jaz em seu túmulo de amor e saudade, lá em Alcobaça...
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