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quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Pela estrada afora...

Hoje estou meio eufórica: amanhã viajo bem cedinho para visitar a vovozinha! Não levarei docinhos, nem tem lobo mau nessa floresta, mas pela estrada afora eu irei bem contente!! Hoje o dia foi de organizar alguns detalhes dessa ida deliciosa: sempre digo que ir a Laje é como matricular-me num curso intensivo de sociologia, aprendo muitas coisas por lá.

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Acho que exijo demais das pessoas, talvez porque estou sempre disposta a dar demais de mim. Fico indignada como os empregados do comércio desta cidade: são mal treinados, como atendem mal, como não fazem o menor esforço para ser corteses! Será que a razão seria o fato do comércio vender muito? Talvez. O que sei é que tenho minha "lista negra", e há algumas lojas onde não pisarei os meus delicados pezinhos andarilhos. Até porque sou uma cliente muitíssimo exigente. E, por isso mesmo, muitas vezes chata.

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Estou cheia de projetos literários. Espero que 2008 seja um ano de muita e boa produção! Avante!!


sábado, fevereiro 09, 2008

O Carnaval

Yo, delante del Farol da Barra.

Tinha razão quem afirmou que no Carnaval somos outros: eu vivi outra existência por três dias, me vesti de coragem para viajar, mesmo sem grana. Sí, he viajado aun estando sin mucha plata en el bolsillo. Fui a Salvador, essa cidade maravilhosa. Chegamos aí no domingo de carnaval, com a cidade ainda dormindo. Salvador sempre me embriaga. Es de esas ciudades que deja a uno borracho por su poesía y belleza. O objetivo - já havia sido dito - não era freqüentar o circuito oficial de carnaval e tumultos, mas de ir à praia, aproveitar o mar, ir ao cinema. Y el mar estaba allá, esperándonos, como en el cuento de Galeano. Cheguei a Salvador um dia depois do dia de Iemanjá, e fiquei imaginando que bonita a festa no dia anterior, com a procissão de barcos, a gente vestida de branco, as flores que foram jogadas ao mar...

Essa viagem me deu a dimensão do meu amor pelo mar. E resgatei um antigo desejo de viver perto dele. De tener una casa en la costa, de vivir ahí, de escribir en una terraza, sentada delante del increíble color que se mezcla y se confunde al cielo. Eu sempre quis ser uma escritora que vive no litoral, como Neruda com suas casas incríveis.

Ir a Salvador me trouxe também as lembranças de nós dois caminhando juntos pela cidade... La última vez que estuve allá fui con mi amado, y disfrutamos muchas cosas de la ciudad, a él le encantó la música, la energía, la visión barroca de muchas partes de ella. Porque Salvador é uma das cidades mais barrocas que conheço. E acho que posso explicar isso através dos contrastes que vejo por todos os lados... Salvador es una ciudad de contrastes...

Meu carnaval foi também de ser eu mesma. De ficar muito quietinha com a minha essência. Oí la voz más profunda de mi ser, me hice promesas que sólo yo misma tendré que cumplir. E vejo que cada vez que vou pelo mundo eu me deparo comigo mesma pela frente: me veo en los ojos,
me pido cosas,me hago promesas. He aprendido cosas los últimos viajes, coisas que não aprenderia na escola, nem na minha aldeia.

Meu carnaval foi da simplicidade. Não teve nada de carna vale, mas de anima vale. Só lamento não ter falado com nenhum dos meus amigos de SSA, mas no tumulto dos dias de festa é difícil localizar as pessoas. Quiçás regrese algún día por la fiesta como dios manda: com trio elétrico, axé music, bebedeira e alegria. E ser outra e eu mesma!

segunda-feira, julho 17, 2006

Diários de viagem

Os diários de viagem são imprescindíveis. Há coisas que a memória não consegue reter, e seria crueldade querer que a mente guardasse tudo sobre lugares, pessoas, sensações, emoções.