O caixeiro-viajante deve ser algo muito obsoleto, por isso náo há registros no Google Imagens. Obsoleto, mas é isso que tenho a vontade secreta de ser. Tenho uma antiga história com isso. Acho que dá pra ir desfiando esse rosário por aqui...
Bom, acredito mesmo que já fui mercader em uma Espanha distante, ou noutro canto desse mundáo de Deus. Isso nos leva a outra questáo: mas você acredita, entáo, em outras vidas??! Óbvio que sim, se fosse apenas esta seria muito sem graça... O mundo é táo grande, deve ser ótimo renascer em outras paragens... Pois voltemos ao meu baú de coisas.
Nada é capaz de me emocionar mais que uma imagem evocada de uma feira medieval. Já desejei ter sido artesá aí, vendedora, talvez, de fitas de cetim ou corantes para tecidos. O mundo dos comércios medievais seduz os meus sentidos por completo.
Semprei achei a figura do caixeiro-viajante como que saída da vida mercantil medieval ou um pouco posterior a ela. Gostaria de encontrar estudos sobre esse tipo de comércio, e de como nasceu, lá do outro lado do Atlântico. Em algumas cenas de Marie Antoinette, havia esse comerciante, ele aparecia para vender vestidos, sapatos e adornos à rainha e as suas acompanhantes. Abriam-se caixas, baús, cestos e começavam a sair cores, texturas, cheiros, volumes... É mágica, essa imagem.
O caixeiro-viajante traz a magia do viajante e dos baús, amalgamados em um só ser, que é o mensageiro das novidades, que traz o belo, a estética, o novo, o sonho, a leveza e a poesia em seus baús cheios de coisas mágicas.
Mas onde andam os caixeiros-viajantes no século XXI? Estaráo em extinçáo?? Sou da opiniáo de que eles se camuflaram na figura das "sacoleiras"... Mas perderam o traço que também lhes emprestava fascínio e magia: o de ser o viajante. A sacoleira transita entre apenas dois pontos do mapa, náo sai de cidade em cidade, aventurando-se pelos caminhos... Acaso seria porque modernizou-se o caminhar e hoje já náo tem graça o ir e vir? Ou seria porque os comércios estáo de tal modos sofisticados que se compra hoje em dia com somente um clique de mouse? Náo sei, náo sei.
O que eu gostaria realmente era de lançar um manifesto em prol dos caixeiros-viajantes, que eles voltem à vida. Imagino-me com um carro com um bagageiro enorme cheio de baús, indo por muitas partes, vendendo objetos preciosos a pessoas que sonhassem com eles e com minha chegada.
Um dos personagens que me sáo mais caros da teledramaturgia brasileira é o Seu Quequé. Lembram-se dele? Caixiero-viajante, era adorável ver sua chegada nas cidadezinhas, como as pessoas insandeciam com suas malas...
O meu sonho era ter um brechó. Um mixto de brechó e sebo, onde eu pudesse realizar alguns sonhos das pessoas. Aí eu seria caixeira-viajante do século vinte e um, abrindo baús, malinhas antigas e trazendo histórias de outras épocas e lugares para o agora.
Bom, acredito mesmo que já fui mercader em uma Espanha distante, ou noutro canto desse mundáo de Deus. Isso nos leva a outra questáo: mas você acredita, entáo, em outras vidas??! Óbvio que sim, se fosse apenas esta seria muito sem graça... O mundo é táo grande, deve ser ótimo renascer em outras paragens... Pois voltemos ao meu baú de coisas.
Nada é capaz de me emocionar mais que uma imagem evocada de uma feira medieval. Já desejei ter sido artesá aí, vendedora, talvez, de fitas de cetim ou corantes para tecidos. O mundo dos comércios medievais seduz os meus sentidos por completo.
Semprei achei a figura do caixeiro-viajante como que saída da vida mercantil medieval ou um pouco posterior a ela. Gostaria de encontrar estudos sobre esse tipo de comércio, e de como nasceu, lá do outro lado do Atlântico. Em algumas cenas de Marie Antoinette, havia esse comerciante, ele aparecia para vender vestidos, sapatos e adornos à rainha e as suas acompanhantes. Abriam-se caixas, baús, cestos e começavam a sair cores, texturas, cheiros, volumes... É mágica, essa imagem.
O caixeiro-viajante traz a magia do viajante e dos baús, amalgamados em um só ser, que é o mensageiro das novidades, que traz o belo, a estética, o novo, o sonho, a leveza e a poesia em seus baús cheios de coisas mágicas.
Mas onde andam os caixeiros-viajantes no século XXI? Estaráo em extinçáo?? Sou da opiniáo de que eles se camuflaram na figura das "sacoleiras"... Mas perderam o traço que também lhes emprestava fascínio e magia: o de ser o viajante. A sacoleira transita entre apenas dois pontos do mapa, náo sai de cidade em cidade, aventurando-se pelos caminhos... Acaso seria porque modernizou-se o caminhar e hoje já náo tem graça o ir e vir? Ou seria porque os comércios estáo de tal modos sofisticados que se compra hoje em dia com somente um clique de mouse? Náo sei, náo sei.
O que eu gostaria realmente era de lançar um manifesto em prol dos caixeiros-viajantes, que eles voltem à vida. Imagino-me com um carro com um bagageiro enorme cheio de baús, indo por muitas partes, vendendo objetos preciosos a pessoas que sonhassem com eles e com minha chegada.
Um dos personagens que me sáo mais caros da teledramaturgia brasileira é o Seu Quequé. Lembram-se dele? Caixiero-viajante, era adorável ver sua chegada nas cidadezinhas, como as pessoas insandeciam com suas malas...
O meu sonho era ter um brechó. Um mixto de brechó e sebo, onde eu pudesse realizar alguns sonhos das pessoas. Aí eu seria caixeira-viajante do século vinte e um, abrindo baús, malinhas antigas e trazendo histórias de outras épocas e lugares para o agora.
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