terça-feira, maio 08, 2007

Dias off


Ainda bem que meu inferno astral está chegando ao fim. Eu me sinto frágil e triste: me sinto uma folha de papel de seda. Náo que seja ruim me sentir assim, todo mundo tem o seu lado frágil. Mas ando muito introspectiva. Por exemplo: mergulhei no trabalho desde ontem às oito da manhá, com pausas para comer, dormir, ir ao médico, ao banco e à padaria. Só. Parei agora há pouco de elaborar exames e de corrigi-los. E muito frustrada com as correçóes. Os meus alunos têm me feito sentir um zero à esquerda. A Educaçáo está sendo igual a uma senha de quatro dígitos, depois outra de três, com as quais pagar as contas ordinárias da Vida. Eu me sinto absolutamente deprimida sendo professora. Tenho medo de surtar fazendo isso. Tenho medo de me resignar dentro da infelicidade onde habito. Por causa disso, nada tem prestado, exceto o Amor. O Amor vai bem, obrigada.

A quem possa interessar, estou profundamente apaixonada. Amando serena e profundamente nuns dias, alucinada e cegamente em outros. Amando, num gerúndio abslouto. Impregnada de desejo, paixáo,
recuerdos, amor, ternura... Minha pele inteira respira esse teu nome grego. Ai!...

Hoje me doeu ouvir Jackson do Pandeiro, e me dei conta de que recomeçam os forrós no Nordeste. De que, em Conquista, cada fim de semana, haverá os forrós deliciosos que eu freqüentava. E náo posso freqüentar mais... :(

Despeço-me ao som da voz de Diana Krall... Fico no embalo do jazz. Au revoir.


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