domingo, fevereiro 11, 2007

O amor é piegas

Um dia chega o amor. Inesperadamente. Você náo programa nada, nem tem expectativas. Mas conhece alguém de quem gosta muito, começa a se encantar, descobre mil afinidades, e percebe que gosta de estar ali. De repente se dá conta de que o jeito, a voz, o som da risada, as idéias, tudo lhe atrai. Você passa a ter necessidade do outro. E náo é ruim como uma dependência química, mas é uma dependência química. O seu coraçáo acelera quando vê o outro, você ri nervoso/a, estala os dedos (quando você começou a estalar os dedos?...), as máos suam frio. Você passa a ter necessidade de "consumir" o outro diariamente. O corpo começa a passar por estranhas reaçóes enquanto espera, tudo perde a graça, a razáo de ser... Você está apaixonada, garota! Náo vê? - alertam os amigos.

Quando eu falo dele minha voz muda. Meus olhos brilham. Todo mundo fica piegas quando ama. E começa a achar tudo lindo, tudo azul, tudo século XIX. Se eu pudesse diria diante da janela dele "arránquense, muchachos!..." e começava uma serenata. Um dia você se dá conta de que tudo que viveu foi pra te trazer até aquela pessoa... (parece comercial de carro, essa frase...) Mas é verdade: a vida me preparou pra encontrá-lo. Sáo muitas coincidências, muitas. Os nossos caminhos foram, devagarzinho, encostando-se um no outro.

Um dia o amor bate à porta, entra na sua sala e toma café da manhá com você. E é algo natural, como se soubesse que aconteceria tudo, daquele jeitinho...

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