Hoje, finalmente, conheci o Castillo de Chapultec, onde funciona o Museo Nacional de México. É uma construção belíssima, que já foi sede de muitos governantes, desde o Império até alguns presidentes da República. O Museu é bem bonito, mas depois de haver visto o Museo Nacional de Antropología, acho que já não oferece informações tão valiosas sobre México. Mas o castelo, ai!, o castelo é maravilhoso, e gostaria de estar aí hospedada por um par de noites...
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No domingo, Apolo e eu fomos passear em uma das regiões do Distrito Federal, um lugar lindo chamado Xochimilco. Aí se produzem plantas de muitas espécies, e é um dos lugares que produzem alimentos no DF. É uma região de aspectos muito interioranos e tem um tempo diferente do resto da capital. Gostei muito. É uma região bordeada por canais que são responsáveis por irrigar as plantações que ocupam as suas margens. São vários os canais, e por alguns se fazem passeios em embarcações chamadas trajineras, muito coloridas e alegres. Ao longo do canal vão surgindo restaurantes e bares, e também em algumas margens há mariachis, ansiosos por vender sua música. Alguns músicos também transitam nas trajineras, e nessas embarcações também circulam vendedores de alimentos e até fotógrafos.
É um lugar cheio de famílias domingueiras e turistas em busca das entranhas do México. É como estar em Veneza, ou em Amsterdam. Mas ali é o México, com sua paisagem mexicana e sua gente alegre, que ali se converte em pessoas melancólicas, como a música que tocam os senhores que vêm nas embarcações.
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Depois do Castillo de Chapultepec, fomos ao Museo de Antropología, onde acontece por esses dias a Feria del libro de Antropología e Historia. Assistimos a algumas apresentações de dança folclórica de algumas regiões de México, e depois circulamos pelos stands cheios de pérolas escritas... Os livros, os livros... Fico delirando... Pena não poder levar muita coisa. Mas estou aproveitando para levantar uma bibliografia para um possível doutorado. Não sei quando, não sei onde, mas o que sei é que já estou traçando algumas linhas do que gostaria de pesquisar durante quatro anos da minha vida. O que sei é que vale a pena pesquisar algo que me dê absoluto tesão e que me desperte a alegria de investigar. Não quero pesquisas que me angustiem, que me deixem tristem. Hoje eu penso que a alegria tem que fazer parte do trabalho.
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Enquanto escrevo, jogam as seleções de Brasil e México, e faço de conta que não estou aqui... ;) Melhor assim, né?
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Estou vivendo uma fase nova, que me impõe vários desafios. Tenho o peito aberto e alma leve e curiosa, mas também sinto uma pontinha de medo e um friozim na barriga. Sei que tudo é possível, exatamente porque nada nessa Vida é certo. Vamos em frente, a despeito do medo.
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Aos amigos que têm acompanhado as fotos do msn spaces, já coloquei as fotos de Xochimilco. Em breve subo as de Chapultepec.
Saudações e saudades apertadas,
Biazinha.
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