quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Valhei-me, Deus! Sáo cinco horas da manhá, uma insônia dos diabos! Nenhuma roda de chopp e o sorriso de Fulano é, sim, uma faca me escavando. Resta-me a poesia, onde me refugio. O livro da Hildinha (Poemas malditos, gozosos e devotos) está me fazendo companhia há algumas noites, e igual companhia tem me feito Patrick Süskind. Sim, retomei O perfume. O texto é belíssimo, com suas descriçóes táo sinestésicas, onde se apresenta uma Paris pré-revolucionária e caótica. E se quero ir ao cinema ver Perfume, preciso antes terminar a leitura, senáo espero sair em locadoras... A emoçáo da leitura tem que vir antes, sinto muito.

A insônia me faz ter a noçáo do que é a morte. Náo conseguir dormir é um pouco estar morta. Farei uma tentativa. Vou contar ovelhinhas. Vamos ver se dá certo.


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