Eu ando cada dia mais convencida de que isso daqui nunca foi civilização. Somos habitantes da barbárie, lamento minha sinceridade. E digo isso porque me chegam uns europeus muito cínicos a reclamar das nossas práticas bárbaras. Nossas - preciso esclarecer - porque são praticadas em solo brasileiro, à moda brasileira, mistura de muitas barbáries.
Lamento se os estrangeiros de primeiro mundo não estão acostumados aos atos primitivos que presenciam e protaganizam em meu país. Alguns chegam com sua atitude eurocêntrica, exibindo câmeras como colares, ansiosos pelo exotismo das nossas idiossincrasias, caminham por lugares que não conhecem crendo que estão em solo europeu, nem sequer têm o cuidado de se informar se é seguro estar ali. E aí, vapt! Perdem seus pertences para o menino que acredita realmente que "gringo tem que perder". Uns bárbaros, não é? Todos.
Não estou aqui para defender os usurpadores ou os usurpados. O que me irrita é a atitude de vítima dos que não respeitam o lugar allheio, e chegam querendo viver como se estivesse em seu mundo de cristal. Não está bem que ninguém roube ninguém, não está bem a violência real nem a simbólica que há no assalto a turistas, sobretudo os estrangeiros. Mas o que me salta aos olhos é a antropofagia que há nesses roubos a estrangeiros, sobretudo a europeus. Não me refiro à antropofagia cultural, mas à econômica. É o que buscam os usurpadores: vamos comer as câmeras, vamos comer as correntes de ouro, vamos comer os relógios dos gringos.
Lamento se os estrangeiros de primeiro mundo não estão acostumados aos atos primitivos que presenciam e protaganizam em meu país. Alguns chegam com sua atitude eurocêntrica, exibindo câmeras como colares, ansiosos pelo exotismo das nossas idiossincrasias, caminham por lugares que não conhecem crendo que estão em solo europeu, nem sequer têm o cuidado de se informar se é seguro estar ali. E aí, vapt! Perdem seus pertences para o menino que acredita realmente que "gringo tem que perder". Uns bárbaros, não é? Todos.
Não estou aqui para defender os usurpadores ou os usurpados. O que me irrita é a atitude de vítima dos que não respeitam o lugar allheio, e chegam querendo viver como se estivesse em seu mundo de cristal. Não está bem que ninguém roube ninguém, não está bem a violência real nem a simbólica que há no assalto a turistas, sobretudo os estrangeiros. Mas o que me salta aos olhos é a antropofagia que há nesses roubos a estrangeiros, sobretudo a europeus. Não me refiro à antropofagia cultural, mas à econômica. É o que buscam os usurpadores: vamos comer as câmeras, vamos comer as correntes de ouro, vamos comer os relógios dos gringos.
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