sábado, dezembro 29, 2007

Os meus lugares de existir

Um dos meus lugares de existir mais legais...

Mais um ano chega ao fim. Parece pouco para tudo que vivemos ter vivido os 363 dias já vividos até agora. Dois mil e sete. Dois mil e sete foi um ano muitíssimo importante para mim. E desde logo vi que o foi também para todas as pessoas que me cercavam. Eu o defini como o "ano em que se desenrolaram os novelos", e foram novelos de muitas cores e texturas: amores, viagens, enfermidades, perdas, filhos, casamentos, vida profissional, aprendizados tantos, saúde reconquistada, mais viagens.

2007 foi um ano em que entrei em contato com minha essência. Foi o ano em que me atrevi e disse não à Educação quando ela me disse não. Eu reformulei minha vida profissional depois de tanto tê-lo desejado sem coragem para decidir-me por isso. Eu estou assumindo a Moda na minha vida! Eu estou vendo que é possível ousar ser, ousar existir! Vejo que o mais importante é estar fazendo o que eu gosto.

Este ano eu aprendi muitas coisas. Foi preciso viajar para o México e ficar quietinha por dentro lá durante três meses para entrar em contato com minha essência. Lá, naquele país adorável, eu escutei meu coração, eu fiz todo o silêncio que me era possível e senti que poderia recomeçar profissionalmente, e o melhor: fazendo o que eu gosto!

Eu gosto da Arte. Eu gosto das narrativas de toda natureza. A Moda, para mim, é um lugar de contar histórias, é um lugar para estampar narrativas, e linguagens, e vozes. A Moda vai ser um dos meus lugares de existir em 2008. Eu aprendi que é preciso criar os nossos lugares de existir no mundo, lugares que sejam nossos, lugares onde se preservem e se apresentem as nossas essências individuais.

2007 foi o ano em que o amor ganhou força em mim, e me apaixonei mais e mais pelo meu estrangeiro. E esse amor me fez ter coragem de romper com o obsoleto mas seguro lugar da acomodação. Amar esse homem incrível me fez recobrar as forças da mulher cosmopolita, mas amar mais a aldeã que há em mim. Este ano eu aprendi a amar com outra intensidade e ganhei olhos para ver de outro jeito, graças a esse amor.

No final das contas, a vida é mesmo cíclica. Plantamos num dia, colhemos em outro. O tempo ainda é o tempo da natureza, por mais que a gente crie máquinas, que a gente quiera civilizar todas as pedras. Começo nova plantação, e acho que 2008 será o ano para regar, cuidar das pragas, proteger as plantações. Mais adiante eu hei de colher. Eu hei de ser feliz, pois eu estou construindo isso há tempos.

FELIZ ANO NOVO!!! Os melhores desejos para todos que passem por aqui!

Um abraço,

Biazinha.

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