
(David, Natasha, Marija e eu - jardim do Palacio Real - Madri)
Os dias têm voado. Maio é aquele mês que me atropela, que me deixa mais velha, que me traz o frio. (Tudo isso é bom em suas devidas proporçóes!)
Fiquei sabendo, no blog da Flávia, que teremos a Beatriz Sarlo na reitoria da UFMG na quarta que vem. Matoso e eu já planejamos a ida tiética... haha. Amo isso em BH. Amo a possibilidade de encontros, eventos, pessoas, momentos, tudo.
Esses dias o céu tem estado lindo, lindo, lindo. Um azul impressionante. Dá vontade de ser pássaro para experimentá-lo.
Por quê as pessoas náo ficam mais na janela? Tenho uma lembrança: minha avó na janela. Tenho até uma foto. Minha avó eternizada na janela. Ela via o tempo passar debruçada sobre a pedra de mármore. Daí, também, muitas vezes espiei a rua. No meu pensamento, ela sempre está lá. Depois que ela se foi, sonhei inúmeras vezes com ela na janela, como no retrato. Acaso janelas seráo coisa de velhinhas? Haverá um decreto que proíba as pessoas de debruçarem-se no parapeito e espiar o tempo e o vaivém das gentes? Eu revogo esse tal decreto. Janelas náo só para a poesia. Mas quem tem tempo para ver o tempo passar??...
Ando muito longe da poesia. Busco-a, em váo, pelas ruas, nas praças, no movimento dos corpos, nas horas vazias entre as avenidas cheias de sol. Tem épocas em que ela escapa de mim, e deus-sabe-lá onde se esconde. Eu quero a poesia, a poesia de tudo! Talvez eu devesse ler muito Hilda Hilst e Bandeira. E também Adélia Prado.
Ando querendo a Ana Cristina César na minha estante. Nas prateleiras náo cabe mais nada, preciso de um apartamento maior, preciso de uma casa para os meus livros (mas isso náo será agora). Ana C. está flertando com meu paideuma. Ela tem a mesma intensidade da Sylvia Plath, da Virginia Woolf, da Hildinha, do Walt Witman, desse povo que tem uma escrita que parece pássaro ou borboleta triste, mas que voa. Eu náo quero, eu preciso da Ana C. !!
Ainda náo fui ver a exposiçáo do Marc Ferrer no Insituto Moreira Salles. A notícia de que ficará até agosto amorteceu um pouco a minha pressa. Na sexta, quase desci do circular 02 quando ele parou em frente ao edifício. Mas estava precisando chegar à minha casa e descansar.
Hoje, irei ao cinema, quero ver Princesas. Amo o diretor, o Fernando León de Aranoa, o mesmo de Los lunes al sol (Segundas-feiras ao sol por aqui). Quando estive na Espanha, em 2005, Princesas estava estreando por lá, e essa que vos escreve conseguiu náo ir ao cinema para conferir a obra. Agora é a vez, e estou certa de que é mais uma grande realizaçáo desse diretor talentoso e interessante.
Sairei, mais uma vez, em busca da poesia. Onde se esconderá nesse domingo azul e meio friinho? Sei que no meu coraçáo tem umas batidas descompassadas por causa da chegada de junho e pelo fato de meus pés se aproximarem mais e mais do meu amado... Falta um mês e meio agora!!!
Au revoir, les jeunes... Bisou!
Fiquei sabendo, no blog da Flávia, que teremos a Beatriz Sarlo na reitoria da UFMG na quarta que vem. Matoso e eu já planejamos a ida tiética... haha. Amo isso em BH. Amo a possibilidade de encontros, eventos, pessoas, momentos, tudo.
Esses dias o céu tem estado lindo, lindo, lindo. Um azul impressionante. Dá vontade de ser pássaro para experimentá-lo.
Por quê as pessoas náo ficam mais na janela? Tenho uma lembrança: minha avó na janela. Tenho até uma foto. Minha avó eternizada na janela. Ela via o tempo passar debruçada sobre a pedra de mármore. Daí, também, muitas vezes espiei a rua. No meu pensamento, ela sempre está lá. Depois que ela se foi, sonhei inúmeras vezes com ela na janela, como no retrato. Acaso janelas seráo coisa de velhinhas? Haverá um decreto que proíba as pessoas de debruçarem-se no parapeito e espiar o tempo e o vaivém das gentes? Eu revogo esse tal decreto. Janelas náo só para a poesia. Mas quem tem tempo para ver o tempo passar??...
Ando muito longe da poesia. Busco-a, em váo, pelas ruas, nas praças, no movimento dos corpos, nas horas vazias entre as avenidas cheias de sol. Tem épocas em que ela escapa de mim, e deus-sabe-lá onde se esconde. Eu quero a poesia, a poesia de tudo! Talvez eu devesse ler muito Hilda Hilst e Bandeira. E também Adélia Prado.
Ando querendo a Ana Cristina César na minha estante. Nas prateleiras náo cabe mais nada, preciso de um apartamento maior, preciso de uma casa para os meus livros (mas isso náo será agora). Ana C. está flertando com meu paideuma. Ela tem a mesma intensidade da Sylvia Plath, da Virginia Woolf, da Hildinha, do Walt Witman, desse povo que tem uma escrita que parece pássaro ou borboleta triste, mas que voa. Eu náo quero, eu preciso da Ana C. !!
Ainda náo fui ver a exposiçáo do Marc Ferrer no Insituto Moreira Salles. A notícia de que ficará até agosto amorteceu um pouco a minha pressa. Na sexta, quase desci do circular 02 quando ele parou em frente ao edifício. Mas estava precisando chegar à minha casa e descansar.
Hoje, irei ao cinema, quero ver Princesas. Amo o diretor, o Fernando León de Aranoa, o mesmo de Los lunes al sol (Segundas-feiras ao sol por aqui). Quando estive na Espanha, em 2005, Princesas estava estreando por lá, e essa que vos escreve conseguiu náo ir ao cinema para conferir a obra. Agora é a vez, e estou certa de que é mais uma grande realizaçáo desse diretor talentoso e interessante.
Sairei, mais uma vez, em busca da poesia. Onde se esconderá nesse domingo azul e meio friinho? Sei que no meu coraçáo tem umas batidas descompassadas por causa da chegada de junho e pelo fato de meus pés se aproximarem mais e mais do meu amado... Falta um mês e meio agora!!!
Au revoir, les jeunes... Bisou!
Um comentário:
Olá minha querida!
Foto maravilhosa, bons tempos, bons dias, boas experiências.
Quando nos veremos de novo?
Beijocas,
David
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