Um dia chega o amor. Inesperadamente. Eu náo programei nada, nem tinha expectativas. Mas conheci alguém de quem gosto muito, comecei a me encantar, descobri mil afinidades, e percebi que gosto de estar ali. De repente me dei conta de que o jeito, a voz, o som da risada dele, as idéias, tudo me atrai. Eu passei a ter necessidade dele. E náo é ruim como uma dependência química, mas é uma dependência química. O meu coraçáo acelera quando eu o vejo, rio nervosa, estalo os dedos (quando comecei a estalar os dedos?...), as máos suam frio. Passei a ter necessidade de "consumi-lo" diariamente. O meu corpo começa a passar por estranhas reaçóes enquanto espero, tudo perde a graça, a razáo de ser... "Você está apaixonada, garota! Náo vê?" - alertam os amigos.
Quando eu falo dele minha voz muda. Meus olhos brilham. Todo mundo fica piegas quando ama. E começo a achar tudo lindo, tudo azul, tudo século XIX. Se eu pudesse diria diante da janela dele "arránquense, muchachos!..." e começava uma serenata pra ele. Um dia me dei conta de que tudo que vivi foi pra me trazer até ele... (parece comercial de carro, essa frase...) Mas é verdade: a vida me preparou pra encontrá-lo. Sáo muitas coincidências, muitas. Os nossos caminhos foram, devagarzinho, encostando-se um no outro.
Um dia o amor bateu à porta, entrou na minha sala e tomou café da manhá comigo. E é algo natural, como se eu soubesse que aconteceria tudo, daquele jeitinho...
domingo, fevereiro 11, 2007
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