
Día gris. Mas faz sol dentro de mim. A belo Belo Horizonte amanheceu cinza. E um pouco fria. Parece Sampa, parece Vitória da Conquista (talvez seja o meu desejo de que fosse assim). A casa ficou cheia de sombras por causa dessa manhã escura. Mas faz sol dentro do meu peito, insisto. Tenho uma nova coleção de sonhos. Estou intensa e feliz. Comecei a realizar muitos sonhos: integro, agora, uma equipe de dramaturgia, e começamos a escrever minha estréia no universo teatral. Também trabalharei com cenário e figurino nesse grupo. As coisas acontecem quando menos se espera. De repente, poesia. Dreams come true. Yeah.
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Dia 24, começou o INDIE - Mostra de cinema mundial. Ontem, vi O inocente, de Visconti. Esse filme integra uma trilogia que critica a burguesia. Era pra eu ter visto O macaco nu, um road movie americano. Mas vá lá, Visconti merece 125 minutos dos meus sentidos. Acho que o que me incomoda nesse filme é o ser humano precisar tanto da aprovação do outro. O protagonista - Tulio - é um sedutor de espírito frágil. Ele só se reconhece no olhar da mulher amada; mas não ama nada nem ninguém. Quando se vê fracassado, abandonado pelas mulheres que o desejavam, ele se entrega à destruição. Ele só nota a existência da esposa quando a perde. E me vem uma frase que li - não sei de quem - há uns dias atrás: "A mulher mais desejada é a mulher ausente". Lamentável egocentrismo...
Devo voltar lá todos os dias, até quinta-feira (o último dia da mostra). Faz-me falta o senhor Vilarino Júnior, com sua poesia inundante, para compartilharmos nossos olhares. Ontem abracei meu amigo Zig na fila. Os eventos de arte servem para encontrarmos nossos bons amigos. E para sermos felizes.
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De repente, eis o arrebatamento. Um sorriso, uns olhos, uma mente brilhante. Afogo-me, pulo sem pára-quedas num precipício, mas tenho tanta alegria de viver!...
Tenho a sensação de que volto a ser feliz. Tenho bons sentimentos em mim. Tenho levezas e intensidades.
E (pasma, eu!) o sol começou a brilhar nessa manhã. São 10h27 e vou viver o dia como ele merece ser vivido. Au revoir, eu vou voar.
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Dia 24, começou o INDIE - Mostra de cinema mundial. Ontem, vi O inocente, de Visconti. Esse filme integra uma trilogia que critica a burguesia. Era pra eu ter visto O macaco nu, um road movie americano. Mas vá lá, Visconti merece 125 minutos dos meus sentidos. Acho que o que me incomoda nesse filme é o ser humano precisar tanto da aprovação do outro. O protagonista - Tulio - é um sedutor de espírito frágil. Ele só se reconhece no olhar da mulher amada; mas não ama nada nem ninguém. Quando se vê fracassado, abandonado pelas mulheres que o desejavam, ele se entrega à destruição. Ele só nota a existência da esposa quando a perde. E me vem uma frase que li - não sei de quem - há uns dias atrás: "A mulher mais desejada é a mulher ausente". Lamentável egocentrismo...
Devo voltar lá todos os dias, até quinta-feira (o último dia da mostra). Faz-me falta o senhor Vilarino Júnior, com sua poesia inundante, para compartilharmos nossos olhares. Ontem abracei meu amigo Zig na fila. Os eventos de arte servem para encontrarmos nossos bons amigos. E para sermos felizes.
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De repente, eis o arrebatamento. Um sorriso, uns olhos, uma mente brilhante. Afogo-me, pulo sem pára-quedas num precipício, mas tenho tanta alegria de viver!...
Tenho a sensação de que volto a ser feliz. Tenho bons sentimentos em mim. Tenho levezas e intensidades.
E (pasma, eu!) o sol começou a brilhar nessa manhã. São 10h27 e vou viver o dia como ele merece ser vivido. Au revoir, eu vou voar.
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